Archive for 2015

Quem tem certeza?

Acho que um dos grandes calafrios de estar solteira ficando com alguém é não ter certeza. Não ter certeza se vocês vão se ver; não ter certeza se você é a única; não ter certeza se você quer ele como único (mentira, em geral a gente tem alguma noção do que quer); não ter certeza se a relação vai virar relacionamento.

Sabe como é? Isso se chama, na verdade, paranóia em querer controlar tudo. Sim, porque, vejamos, é claro que estar em um "relacionamento sério" dá aquela segurança maior dos sentimentos da pessoa por você e dos seus por ela, da intenção de construir algo juntos etc. Essas seguranças aí ficam bem definidas se o relacionamento for bom, mas será que dá mesmo pra ter certeza 100% do sentimento do outro o tempo todo?

Não, não dá. E quem disser que dá é porque nunca viveu um término. Um término definitivo não acontece do dia pra noite. Ele surge como uma ideia, é trabalhado, arquitetado, até que, em algum momento, vira realidade. No ínterim entre o surgimento da ideia e o dia fatídico, o que acontece é que você estava com aquela pessoa, muitas vezes achando que estava tudo tranquilo e, na verdade, não estava.

Nas minhas imersões budistas eu aprendi muito sobre o desapego. Sobre a ideia de viver o hoje, além do fato de haver o amor amoroso e o amor genuíno. Eu tenho certeza que ainda não estou no nível de amor genuíno pelo meu escolhido da vez, mas também sei que já melhorei na possessividade do amor amoroso.

Evoluir é uma construção diária. Você acha que está com tudo, doutrinando que nem Buda, daí vem a vida e te coloca uma pedrinha no sapato que faz você perceber o quão engenhoso é esse negócio de viver de forma desapegada.

E ter certeza é justamente fantasiar o controle na esfera da realidade. Fantasiar sim, afinal nem nós sabemos o tempo todo o que nós sentimentos sobre tudo, imagine tentar imaginar e controlar o que o outro pensa. Sim, é impossível.

Eu não tenho a fórmula mágica ainda (tenho esperança de atingir esse lugar ideal), aquela que vai me trazer paz absoluta independentemente dos acontecimentos ao meu redor, mas acho que o fato de eu estar buscando uma compreensão maior do outro, de mim e do universo já é um bom começo. Entender que o controle já é um sofrimento em si mesmo e tentar se afastar desse lugar no primeiro sinal de aparição já é um avanço.

E assim a gente segue, dia a dia, tentando liberar os outros e a nós mesmos dessa prisão falaciosa que se chama controle, aquele que sempre aparece travestido da singela vontade de ter certeza.

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Mural de inspiração



1) Julia Musa Faria
Amo o estilo dela! Sempre com preto, branco, cinza, com uma pegada cool e chic! Fora os acessórios.. sempre fico babando.

2) Blusa linda da Bohmish Brasil. O brinco deu uma bossa maior ainda.

3) Plataforma da Schutz, que a Shantal Abreu mostrou no Snap dela.

4) Martha Deusa Graeff. Dispensa comentários.. looks incríveis SEMPRE! Print do Snap dela.

5) Roupas que adorei, também da Bohmish Brasil.

6) Julia Estilosa Faria novamente, com uma coleira tendência. Print do Snap dela (sim, sou viciada em SnapChat hahaha).

7) Lala Noleto com uma maquiagem diferente. Na verdade, nesse dia tinham feito um delineado gatinho diferente nela, que super funcionou. Fonte do print? Sim, SnapChat. hahahah

8) Karla Paniagua divando.

9) Amei o top que a Lu D`Angelo estava usando.

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Karma is a bitch

Esse título não é uma frase nova. Eu já li por aí algumas vezes, mas hoje está fazendo muito sentido.

Eu sempre me preocupei com meu carma. Das coisas menores às maiores. Exemplo: aquele amigo de anos, com que eu já tive milhões de lances em momentos diferentes da vida, e que depois de casado insistia em insistir em mim e eu dizia exatamente essas palavras: "não, não vamos ficar, quero ir pro céu."

Sim, eu usava essas palavras porque sempre pensei diligentemente no meu carma. Acho até pouco nobre isso, porque há algo muito egoísta em não querer ferrar o próprio carma, fazendo um pé de meia de boas ações pra próxima vida - ou pra essa mesma, vai saber.

Só que a vida é muito engraçada e atenta. E te pega mesmo quando você está distraída.

Há alguns anos, eu estava ficando com um cara (meu atual último ex namorado) e não tava ligando muito pra ele. Estava naquela da amizade, que às vezes saía e ficava, às vezes saía e não ficava. E assim seguia minha falta de humanidade.

Eis que chega o dia do meu aniversário e eu resolvo comemorar com minhas amigas em um sábado à noite. Só meninas, inicialmente, mais precisamente aquelas amigas de anos, que eu não encontrava sempre. De homens só foram dois namorados delas.

Muito bem. Por causa dessa simples comemoração íntima com minhas amigas, eu tive que ouvir, pelos, aproximadamente, três anos seguintes, que eu tinha comemorado meu aniversário e não tinha chamado meu ex (que, à época, era um amigo-ficante-às vezes).

Eu achava a reclamação dele muito póstuma e desnecessária para ser levada à sério. Vamos lá, a gente nem era ficante sério, porque eu deixava claro (sim, eu falava - lembra da falta de humanidade que eu citei acima?) que não estava tão afim dele. Então, pra mim, era muito natural comemorar só com minhas amigas sem chamá-lo.

Mas, fazendo jus ao título desse texto: sim, karma is a bitch! Meu ex ia adorar saber que hoje é aniversário do meu atual ficante e que ontem, domingo, teve comemoração na casa dele, eu não fui chamada e agora tô com uma puta dor de corno.

Tá, vamos lá, tem algumas atenuantes no caso dele. Eu mandei mensagem pra ele à noite e ele me chamou. Mas eu achei que só tinha "ur muleki" lá e que eu ia atrapalhar o papo "dur muleki" (que a gente sabe que é bem diferente quando tem e quando não tem mulher no recinto) e acabei não indo. Outra atenuante é que ele não sabia que ia aparecer uma galera lá (diz ele).

Tirando esses fatos - que pro meu bode não querem dizer nada, agora eu tenho que ficar vendo as postagens no facebook da galera que foi ontem comemorar com ele. Que maneiro!!!

Só de pirraça eu, óbvio, demorei séculos pra ligar pra ele hoje pra dar parabéns (vingativa). Até que ele me mandou mensagem desacreditando que eu não ia falar com ele no dia do aniversário dele, aí dei um tempo e liguei (geleca mole).

A razão de eu estar contando isso? Eu poderia dizer "sei lá", mas eu sei sim: ocupar meus dedos, que estão com fome emocional e já comeram uns 7 levíssimos com margarina (oi? vida saudável mandou lembranças!) de tanta raiva de mim mesma, dele e do meu ex, que ia ficar muito feliz de saber que eu me ferrei por uma coisa que eu fiz há uns quatro anos (sim, é nesse nível que eu acredito em carma).

Então, você que estiver lendo esse texto, tome muito cuidado com o que você faz. Principalmente se o que você fez faz outra pessoa encher seus pacová dizendo que machucou, que magoou etc. Um dia, você vai descobrir que, sim, machuca a beça.

E viva o carma!

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O que estou lendo


Esse livro me foi indicado porque trata justamente sobre essa questão de se manter no agora, na respiração, no presente. Vem com um CD com faixas de diferentes formas de meditação, de interação com o agora, relaxamento. Muito interessante e, principalmente, muito importante! Acho que todos deveriam ter contato com esse tipo de compreensão, porque muito proveitoso no dia a dia.



Estava muito atrás desse livro, mas só estava achando a versão em inglês (beeeem mais cara! algo em torno de R$75). Mas essa semana achei a versão português (R$35) e comprei. Sophia Amoruso é expoente no mundo da moda na internet e fez seu negócio crescer com um computador, roupas de brechó e muita disposição. Essencial para quem quer empreender!

Depois volto para contar melhor o que achei dos dois livros, já que estou em andamento nos dois! Mas fica a dica desde já! ;)

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Leandra Medine ❤ Men Repeller

Rio de Janeiro chuvoso e frrrriiio nesta sexta e eu, finaaalmente, com um tempinho livre aproveitando sem sair de casa. kkk Então, mãos à obra!

Estava pensando aqui sobre o que escrever e me lembrei do livro que eu li ano passado, da Leandra Medine, mais conhecida na internet como "Men Repeller". O site da Leandra começou e carrega até hoje a proposta de mostrar os looks que ela curte usar, mesmo ciente de que espanta a maior parte dos homens. Sabe tipo aquele batom vermelho que você ama e o bofe odeia? Pois é, mas em nível bem maior.


Um belo dia, passeando na Topshop com uma amiga, rolou a seguinte conversa:
Amiga: 'Como você pode gostar daqueles shorts? Você é um repelente de homem, um autêntico repelente de homem'.
Leandra: Ela falou isso com tanta naturalidade que eu pensei 'como era ridículo eu ter sugerido que a minha vida amorosa fosse um fracasso por qualquer outro motivo; a resposta era tão natural!"
Dali surgiu a ideia de abrir um site para falar de moda e sobre como as roupas mais fashionistas, desejadas pelas mulheres, podem ser um estorvo no campo da caça ao amor. kkk Mas ela nem liga. No site, dá pra ver bem as construções dos looks da Leandra, mas é no livro que a história dela se revela verdadeiramente e a gente nota como aquilo tudo vem de lá de trás. 


Como bônus, a gente odeia e ama o Abbey, que foi o primeiro namorado, transa etc dela e com quem, entre idas e vindas, ela se casou. E, juro, sem dar spoiler, porque, né, isso está à distância de um clique no instagram, mas ele se ligou que ainda gostava dela quando a reencontrou em um ônibus e ela usava uma calça saruel. Sabe aquela que os homens e quase toda a humanidade odeia? Pois é, ele disse que ela ficou com um je ne sais quoi sensacional segurando o look. Tipo poderosa! E aí ele lembrou o quanto gostava dela. O final da história amorosa é que eles estão juntos e fofos até hoje. Sério, o Abbey é muito demais!


E me apaixono por Abbey de novo a cada vez que eu olho pra essa foto!!! Fofo demaaaais! E olha que nem foi conto de fadas entre eles, hein.. tinha muuuuuita coisa pra dar errado! Aliás, muita coisa deu errado por um bom tempo. Mas depois deu super certo! Está dando até hoje! Uhul!

Mas o que vale do livro mesmo é acompanhar Medine durante toda a adolescência e a nova juventude dela, com todas as encanações com o corpo; com sentimento de que não se encaixava; com a fixação desesperada por Abbey; a dificuldade com a faculdade; tudo muito bem incorporado ao mundo da moda, uma vez que, em todas as situações, Leandra tinha uma peça chave que marcou a situação.

Uma das melhores histórias fashions do livro pra mim é de uma bolsa da avó dela que ela venerava. Juro, pra não dar spoiler eu só digo que essa história vale o livro! kkkk


Não é literatura barroca, né, gente, mas é muito gostosinho de ler. Li no ano passado, em uma tacada só, e esse ano eu me peguei com saudade de algumas histórias. Até abri um ou outro capítulo no início do ano para reler e passar mais tempo com Medine.

Confesso que não sou assídua no site dela não, mas vez por outra dou uma passeada no instagram e amo todas as fotos dela, principalmente aquelas que ela escreve "Abbey com uma mulher não identificada (ela)". hahaha

Tem uma coisa também. Embora não seja um exemplar de beleza Victoria`s Secret nem nada do tipo, eu acho a Leandra muito bonita! Pra mim, é aquela beleza natural, quase de menina, sabe!? E também me identifico muito com os looks não escalafobéticos dela, ou seja, quando ela usa aqueles basiquinhos de alfaiataria que são elegantes e, sim, básicos, mas que não se vê muito por aí no streetstyle brasileiro. Eu adoro esse tipo de look e babo. Escolher as fotos desse post, pra ilustrar um pouco disso e um pouco da loucura dela foi bem difícil, porque amo tudo, até as loucuras! 

Poderia ficar até amanhã falando da Leandra, porque me sinto amiga há tempos já. kkk Mas vambora que a noite de sexta acabou de começar.

Beijos, 

Muah!

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TV: Unbreakable Kimmy Schmidt

Após quinze anos em um culto, Kimmy (Ellie Kemper) é resgatada e recomeça a vida em Nova York. Munida de uma mochila, tênis de luzinhas e livros datados de uma biblioteca, ela se depara com um mundo que achava que nem existia mais. Ingênua porém resiliente, a ex-reclusa não deixará que nada atrapalhe seu caminho e não demora a encontrar um emprego (trabalhando para Jane Krakowski), alguém para dividir um apartamento (Tituss Burgess) e uma nova vida.

Tava com bode de começar a assistir a essa série por causa da ideia de fundo. Na verdade, a verdade verdadeira é que achei meio bizarra a cena inicial, que mostra o resgate das mulheres pela S.W.A.T  e, logo em seguida, praticamente, a personagem principal decidir, linda (?) e serelepe, ficar em NY. Pra quê voltar pra casa depois de 15 anos de "sequestro", não é mesmo? Bora catar emprego e casa em NY de uma vez.

Surrealidades a parte, resolvi dar uma chance pra série ontem, porque está tudo disponível no Netflix (a série é deles), ou seja, a um clique do meu controle remoto. E dia de domingo é aquele dia especialmente preguiçoso, que requer atitudes drásticas em termos preguicísticos. kkk

Vi os primeiros três episódios e, assim, dá pra assistir. Não ameeeei. Não estou com vontade de assistir tudo correndo, aqui, agora, já, mas dá pra dar play quando não a preguiça estiver no auge e o tempo estiver colaborando pro ócio.

Achei tudo um pouco clichê. A patroa megera que logo vira amiga. O roomate gay que parece mau, mas não é. O cara gato que trabalha na mesma casa e logo fica afim dela, mas ela nem percebe. Sei lá.. até agora, estou achando tudo um pouco do mesmo. Amada Tina Fey, vamos dar um up nessa série aí!

Pra falar alguma coisa mais legal, achei fofinha a ideia da Kimmy quando ela fala dos "10 segundos". Meio bobo, mas real. Outra coisa interessante também é que ela mostra alguns sinais de senso sobre a vida, aqui e ali, tipo quando pergunta pro amigo se o fato de ela estar com uma mochila em uma boate a faz parecer uma criança. kkkk

O que eu digo, pelo que vi, é que dá pra assistir. Passatempozinho que não vai te acrescentar nem te tirar nada, então tá ok.

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Palestra com Márcia Baja


Ontem, eu fui na palestra que a Márcia Baja deu no CEBB (Centro de Estudos Budistas Bodisatva). O tema era "O corpo vaso de sabedoria".

Desde que a conheci, por vídeos e leituras na internet, achei tudo que ela fala muito especial e pertinente. Por isso, quando fiquei sabendo, há dois meses, que ela viria para o CEBB daqui dar uma palestra, já fui correndo me inscrever.

Durante esses dois meses, eu olhei para o meu calendário e sorri internamente ao ver que no dia 21 de maio eu estaria na palestra dela.

Foi uma experiência muito diferente, porque, embora eu esteja cada vez mais consumindo meditação, vídeos e livros budistas, eu nunca tinha ido de fato ao CEBB. Quando eu cheguei e entrei naquela sala à meia luz, com todos sentados, de olhos fechados e abertos, respirando em silêncio, me bateu uns minutos de "ai, meu Deus, será que estou fazendo tudo certo?", "onde sento?", "como faço?". Mas logo logo as luzes se acenderam e estava lá, Márcia Baja, com o rosto que era praticamente a personificação da calma.

Começaram os cantos e estava tão enrolada que nem encontrar a página eu conseguia. O menino que estava ao meu lado, vendo claramente que eu era novata no pedaço, me ajudou a achar. Fiquei surpresa ao ver, quando ela perguntou, que tinham várias pessoas que estavam indo também pela primeira vez.

A partir daí a palestra dela começou. Foi linda! Tudo que ela fala é muito forte e minha vontade é ir pra casa, fazer uma mala e ir com ela lá pro lugar onde ela mora, no CEBB, onde parece ser tudo tão mais simples do que essa vida que a gente criou por aqui.

Saí de lá às 22h muito cansada (por acontecimentos do meu dia), mas muito satisfeita de ter ido conhecê-la de perto e de ter confirmado que esse caminho que estou seguindo é um caminho lindo de paz, de auto-aceitação e de bondade para com o mundo.

Agora, é o que ela disse: estudo, meditação e prática da bondade no cotidiano! 

Quem não tiver ideia do que eu estou falando, fica tranquilo, que vou escrever mais sobre isso mais pra frente. Só queria deixar registrado que eu fui e voltei tendo mais e mais certeza de tudo que eu venho lendo e respirando nos últimos meses. Quem quiser degustar um pouco disso tudo desde já, joga o nome dela ou do Lama Padma Samten no google. Vale muito a pena conhecer!

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O tempo

Praticamente, quatro meses. Há quase quatro meses, você veio e me despedaçou por completo.

Eu poderia descrever, de novo, minuciosamente, como foi. Das poucas vezes que escrevi sobre o que aconteceu, a vontade era a mesma: descrever como você terminou comigo. Todas as cenas e todos os segundos daquele final de semana. Você me dizendo que eu era a mulher da sua vida, em um almoço despretensioso, e você terminando comigo, sem nenhuma briga, duas horas depois. Tenho tudo gravado na memória. Não por raiva, mas porque, quando eu paro para pensar nisso, eu tenho até vontade de duvidar que aconteceu assim.

Hoje, eu sei que você vinha se despedindo de mim há um tempo já. Naquele final de semana, ao vir na minha casa, ao querer sair para caminhar com minha cachorra, ao me levar a todos os lugares possíveis e imaginários para comermos, ao perguntar o que eu estava pensando a cada segundo que eu ficava naturalmente calada.

Hoje, eu lembro dos finais de semana anteriores àquele e vejo que tudo já estava mais ou menos planejado. Acho você só não sabia muito bem como executar. Me dá uma vergonha interna pensar que eu estava com uma pessoa que, por finais de semana a fio, já olhava pra mim se despedindo.

Quatro meses depois, eu ainda acho que foi uma das coisas mais surreais que já aconteceu na minha vida. Pelo meu momento de vida, pela forma com que você escolheu e pelos acontecimentos posteriores.

Hoje, eu sei que a sua decisão foi a melhor coisa que você fez por mim. Não pela justificativa pobre que você me deu, mas porque eu genuinamente mereço alguém que me ame melhor. Eu não posso dizer sobre os seus sentimentos por mim - que eu acho inexistentes - mas posso dizer o que eu quero sentir sobre uma pessoa que diz gostar de mim.

Eu sempre me senti deslocada no tempo com você. Incomodando, atrapalhando de alguma forma. Você sempre negou minha percepção, falando mil vezes que me amava, e eu fiz o que nunca se deve fazer: acreditava nas suas negativas mais do que na minha própria intuição.

Hoje, eu olho pra trás e vejo tanta coisa que eu não podia ter aceitado. Vejo que eu não deveria ter brigado por determinadas coisas, eu simplesmente tinha que ter virado as costas e ter ido embora para sempre.

Me faltou coragem. E pra quem falta coragem, a vida resolve. A vida é legal. De verdade, ela vem e te mostra isso, aquilo, tenta te sacudir, tenta te acordar. Mas é impressionante, quando você não quer fazer uma coisa, não tem santo que desça e te convença a fazer o certo, porque você simplesmente continua. Daí chega uma hora que a vida cansa de tentar te entregar o modo mais fácil. Ela simplesmente te obriga.

Os sinais de que eu deveria ter ido embora estavam todos ali. Todos. Eu sei que devo ter compaixão comigo - alerta da terapia - mas, inconscientemente, eu sinto que eu não fui legal comigo mesma. Eu me coloquei nessa situação. Eu ultrapassei todos os limites comigo mesma quando eu me permiti viver certas coisas, sentir certas sensações sem ter dado as costas e ter ido embora de verdade.

Aí você fez. Da forma mais cafajeste, com a justificativa mais covarde. Pra que eu me odiasse tanto que eu não pudesse nem cogitar tentar de novo. Pra que eu não fraquejasse. Pra que eu me sentisse obrigada a não olhar para trás.

Mas dói. Hoje, não mais pela razão que doía há uns meses. Por razões outras. Porque eu não me respeitei o suficiente, você se sentiu à vontade para também não me respeitar. Só que é aquilo, sabe coisa de mãe "eu posso falar do meu filho, mas ninguém mais?". Eu posso viver com o fato de eu não ter me respeitado, por várias vezes, nos últimos dois anos, mas não posso suportar conceber que você achou que tinha o direito de me desrespeitar também.

E o que você me disse naquele dia, há quatro meses, sentado na minha cama, depois de um final de semana inteiro aqui, depois de acompanhar minha vida nos últimos três anos, depois de conhecer meus sonhos, foi pura falta de respeito. Falta de respeito pelo nosso relacionamento (de amigos e de namorados, na época) e, principalmente, falta de respeito com a pessoa que eu sou. Eu não merecia, de forma alguma, ter ouvido o que eu ouvi. E por isso eu não te perdôo. 

Algumas pessoas dizem que nada dura para sempre. Eu não colocaria assim, mas sei que a constância da vida é a impermanência. O fim é inerente à vida. Isso pode querer dizer fins e recomeços em um mesmo relacionamento ou o fim definitivo. Não há nada de anormal nisso, é o que eu quero dizer. Relacionamentos acabam, mas o tempo passado com uma pessoa tem que ser honrado. O que você me disse, naquele dia, entretanto, acabou com a minha visão sobre você. E eu acho que, no fundo, é isso que me mata. Ver que você não era quem eu pensava que era. Porque quem eu pensava que você era nunca teria me aniquilado só pra terminar um namoro.

Por isso, hoje, eu não te perdôo. Amizade é impensável. Educação é o máximo que você vai ter de mim. Não digo "nunca". Um dia que quero te perdoar, perdoar essa história. Mas não estou pronta. Não é a hora ainda, não chegou esse tempo.

Eu quero acreditar que esse dia vai chegar, de verdade. Continuarei a te dar apenas minha educação, mas quero acreditar que haverá um tempo em que eu vou olhar pra trás e pensar que eu fui boba por ter gastado tanta energia inutilmente com alguém que não valia a pena.

Eu, que sou de tantas certezas, vivo hoje uma situação que nunca passei e que, por isso, não tenho certeza nenhuma se conseguirei, mesmo, perdoar. Mas o tempo é o senhor da razão. O tempo e só ele sabe.

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TV: Younger


Criada por Darren Star, o mesmo de Barrados no Baile e Sex & the City, a série gira em torno de uma mãe solteira (Sutton Foster) que tenta voltar ao mercado de trabalho e ao mundo dos relacionamentos. Ela acaba se passando por mais nova e consegue um trabalho com Maggie (Debi Mazar), onde convive com pessoas na casa dos 20 anos, como Kelsey (Duff).
Depois de uma semana estafante, reservei meu domingo para assistir TV, YouTube, descansar e fazer qualquer coisa que desse na telha.

E aí me deu muita vontade de assistir a uma série legal. Estou com muita vontade de rever Sex and the city pela milésima vez, mas estou sem o aparelho de DVD daqui de casa instalado e estava com preguiça de tentar fazer funcionar. Não achei no Netflix nem em qualquer outro lugar que eu geralmente assisto filmes/séries, daí fui ver as opções novas de seriado pra ver se algum fazia eu me animar de acompanhar.

Foi nessa toada que eu achei essa série, Younger, que foi também foi criada por Darren Star (criador do SATC), que também se passa em Nova Iorque, também com mulheres bem vestidas e descoladas. Curiosidade bateu, né, aí apertei o play.

A atriz mais conhecida do mundo jovem na série é a Hillary Duff, mas o papel principal mesmo é da personagem chamada Liza, que é feita pela atriz Sutton Foster.

Achei meio desnecessária a coisa de esconder a idade, porque acho que a história pode se desenvolver sem essa mentira, já que a personagem vive em um meio de jovens e terá as mesmas dificuldades, escondendo ou não a idade, mas acho que pra um começo de série está tranquilo.

Assisti seis episódios até agora e vou pro sétimo daqui a pouco. Até hoje, a série está com oito episódios. O chato é isso, porque gosto de começar a série e assistir toda direto até o final. Mas tá bom também, um episódio por semana, pra distrair.

Tenho que falar que adorei o estilo de uma das amigas da personagem da Hillary Duff. Uma magrelinha que, em um dos episódios, coloca as peitcholas pra fora e bate uma foto pro Twitter porque é dia da hashtag "terça do peito". kkk

O peguete da Liza, o Scott (Nico Tortorella), é um gatinho! A chefe da Liza é uma espécie Miranda (Diabo veste Prada) inspired do marketing do mundo editorial, mas bem mais leve que a Miranda em si. Até engraçada, às vezes.

Boa distração. Fica a dica!




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Mural de inspiração

Vou colocar aqui, de vez em quando, imagens inspiradoras de look pra mim. Acho que assim fica mais fácil pegar um padrão de gosto, pra inspirar na hora das compras etc.

A única coisa que eu não gostei desse look foi a calça jeans amassada na altura do quadril. =/

A-M-E-I esse cabelo!


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TV: Adotada


Dia desses estava vendo vídeos no YouTube e esbarrei em um vídeo com uma ruiva diferente, que contava sobre o programa que ela tem na MTV e que tem a data de amanhã como estreia da segunda temporada.

"Adotada" é o programa em que Maria Eugênia passa cerca de uma semana na casa de famílias completamente desconhecidas. Ela vira filha/irmã da família nesses dias e faz tudo com eles, acompanhando a rotina e as particularidades da família.

Achei bem interessante e já fui logo no site da MTV procurar os episódios da primeira temporada. Assisti o da primeira família e achei bem legal a proposta do programa. No final da estadia, a Mareu (Maria Eugênia kkk) deixa um dossiê para a família, falando das experiências deles juntos e contando as impressões que teve durante o tempo que passou na casa.

A primeira família achei bem tranquila, mas tiveram episódios, mais pra frente, que nossaaaaaa, me dava até agonia! Assim, não sei se eu entro muito na história, mas tem episódio que eu tenho até que dar uma levantada da frente do computador, porque fico agoniada. Teve um episódio, por exemplo, que a dona da casa acumulava todo tipo de tranqueira que você possa imaginar, com milhões de bibelôs espalhados pela casa, na parede, uma loucura! Nossa, me deu um nervoso aquilo. kkk Mas a dona da casa era super engraçada, leva a vida de bom humor. Achei fofa!

Mas é como a Mareu fala, depois de conviver com famílias tão diferentes, a gente acaba achando que a nossa própria família é bem normal. hahaha

Muito legal o programa e as roupas da Mareu são lindaaaassss!!!!! Gosto bastante, também, quando ela peita as situações mais consolidadas, sem medo. Como aconteceu, por exemplo, em uma casa em que o pai era bastante preconceituoso com gays e ela meteu o dedo na ferida, tentando melhorar a situação do filho do dono da casa - que é gay - e a visão do cara em si. Muito legal!

Vale a pena assistir! Estreia, amanhã, na MTV, às 21h30, a segunda temporada. Vou ver com certeza! :)

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TV: Reforma sem custos


Se tem uma coisa que eu gosto de ver é decoração e arquitetura. Adoro programas que mostram as casas das pessoas, como foram construídas etc. Mas se tem um tipo de formato que é golpe baixo de amor pra mim são os que mostram transformação. O "Extreme makeover: home edition" eu amaaaaava e via muito (muita saudade do Ty Pennington). Hoje, nem sei se passa mais na TV, mas se eu encontrasse, eu veria quantas vezes passasse.

Então, outro dia, zapeando os canais, eu vi um tal de "reforma sem custos". Eu, que sobrevivi a duas obras de banheiro aqui em casa no ano passado (como dois lugares pequenos podem ser tão demorados, barulhentos, trabalhosos e caros?), um do banheiro social e outro da minha suíte, fiquei intrigada com a tal reforma "sem custos".

Parei pra ver o programa e curti! Na verdade, a proposta é que os proprietários da casa (duas casas competem) ouçam os conselhos do corretor de imóveis e especialista em mercado imobiliário Paul Rushforth, apresentador do programa e da premiada designer de interiores Penny Southam, para que, após, possam prosseguir a reforma pelas próprias pernas para ver quem ganha a competição.

O objetivo é fazer o máximo de melhorias na casa para que o valor de venda do imóvel (determinado pelo Paul) possa subir de forma com que a pessoa ganhe de graça o trabalho de Paul como corretor. O ganhador é quem teve a % maior de valorização da casa e isso é determinado pelo valor de valorização menos os custos empreendidos (se você gastou 1 real, mas arrecadou 1 real, nada é abatido do seu valor de valorização. Para isso, você pode fazer vendas, trocas etc).

O programa é bem legal, tirando que o Paul é beeem implicante, para fazer aquele suspense necessário (ou não) a um programa de televisão. Durante as duas semanas de reforma, ele e a Penny fazem umas duas visitas aos proprietários para dar pitacos e o Paul sempre reclama das mínimas coisas. kkk

A ideia toda é dar uma maquiada boa na casa para vendê-la pelo maior preço possível, mas o mais legal é ver como essas pessoas conseguem fazer coisas que, pra mim, parecem extremamente difíceis de fazer sem um profissional. Alguns têm a sorte de ter amigos empreiteiros e coisas do tipo, mas tem muita gente que não tem e coloca a mão na massa mesmo, fazendo gesso, serrando coisas, colocando azulejos etc. Muito legal de ver!

Passa de segunda a sexta às 17h no GNT e nos horários alternativos de 10h30 (na verdade, muitas vezes eu vejo na programação, gravo e assisto depois). Uma distração interessante pra quem gosta desse mundo de reformas! 

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Livro: Jardim Secreto


Você vê que um livro de colorir para adultos deu certo quando você compra e logo em seguida vai procurar uma caixa de lápis de cor de 48 cores e simplesmente não tem pra vender em lugar nenhum!

Foi o que aconteceu comigo no sábado, quando eu estava passeando e esbarrei no livro que eu sabia que eventualmente ia comprar, porque acho a proposta maravilhosa. O "jardim secreto" estava na entrada da livraria e logo peguei um pra chamar de meu, afinal, por R$29,90, a promessa de um efeito relaxante é super tentadora.

Logo em seguida, fui procurar uma caixa de lápis de cor robusta - ou pelo menos a melhor que conseguisse - e aí que fui em todas as papelarias do bairro e só tinham caixinhas com poucos lápis. Alguns lojistas justificavam que era porque a época de início das aulas já tinha passado, então o estoque acabou e não foi reposto; outros, mais atentos, já falaram que "o tal livro de adulto pra pintar" acabou com o que ainda restava.

Engraçado foi entrar em uma papelaria e ver uma garota, mais ou menos da minha idade, com o livro em uma sacola (assim como eu, ela havia acabado de comprar), olhando para as opções pobrinhas de lápis de cor com a mesma frustração que eu.

Naquela mesma tarde me conformei com as 12 cores que eu já tinha em casa (e mais uns neons) e comecei a colorir meu livrinho lindo. Na segunda, minha mãe comprou as benditas 48 cores no centro, por R$50,00. Yey! Tô boba até agora olhando pra eles, perdida nas milhões de possibilidades. Tenho certeza que nem quando eu era criança eu fiquei tão fascinada assim por uma caixa de lápis de cor.

Agora é mãos à obra! Tanta pintura pode servir para fazer a mente funcionar, como também para esvaziá-la por alguns minutos, funciona ao gosto do freguês.

Pra mim, está sendo ótimo descobrir os segredos desse jardim secreto que se apresenta em preto e branco com suas milhares de possibilidades.

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Bloquear ou não bloquear os amigos do ex, eis a questão!


Terminar um relacionamento nunca é fácil. Mesmo que você tenha a percepção clara de que a dinâmica não está mais funcionando, que aquela pessoa não é a pessoa pra você, que ele(a) não quer mais, ou qualquer outra variável que leva ao fim de um relacionamento (ou até mesmo tudo junto), fica um gosto amargo na boca de um certo fracasso.

Fracasso não no sentido de que a relação acabou, porque, afinal, por algum tempo deu certo. Mas sim a teor da esperança, da ilusão que se desfaz, ao ver que, não, aquela não será a pessoa que você passará o resto da sua vida (olá, pensamento não budista e suas expectativas de viver para sempre com a mesma pessoa até o infinito).

O sentimento de tristeza nos fins é objeto de análise e descrição desde o começo dos tempos. Não é novidade para a humanidade, embora isso não queira dizer que tenha se tornado mais fácil.

O problema é que, hoje em dia, o relacionamento pode terminar, mas os rastros de existência da outra pessoa continuam a surgir no seu caminho. O feed do facebook é o primeiro a te atordoar no pós término. 

O ex muda as fotos do facebook, começa a se "embecar", maquiar o estilo de vida colocando fotos dele de viagens que fez enquanto ainda namorava com você, pra mostrar pras novas pretendentes que ele é o cara das viagens internacionais; muda a foto do perfil - que nunca foi mudada durante todos os anos de namoro; começa a adicionar qualquer coisa que ande de saia e por aí vai.

Aí você vai e corta logo pela raiz: block nele pra evitar o sofrimento desnecessário! (Eu fiquei sabendo que existia a funcionalidade do bloqueio da pessoa depois do término. As mais escoladas em términos na era pós facebook me alertaram.)

Aí, tudo bem, sua vida segue com alguma tranquilidade, até que um amigo do seu ex posta uma foto dele em uma night super bêbado se divertindo e aquilo, sabe-se lá por que, aparece pra você. Você vai e faz o quê? Para de seguir todos os amigos do seu ex.

Ok, problema aparentemente resolvido, nada mais vai entrar repentinamente no seu caminho e desvirtuar a paz do seu dia. Mas não é bem assim.. um belo dia, seu ex fica te ligando, insistentemente, por um determinado motivo e daí, mesmo não atendendo, bate aquela curiosidade humana de saber o que está acontecendo do outro lado do ex relacionamento.

Você para, respira, pensa, respira, respira mais uma vez. Mesmo assim não se aguenta e entra na página de vários amigos do ex para saber o que tem rolado na vida do cidadão. Você achou que tinha encontrado um caminho de paz, mas não, várias informações que te desapontarão estarão ali, naquelas páginas, esperando a recaída da curiosidade.

Daí você pensa: a única solução é bloquear (o que faz com que a pessoa seja excluída do seu rol de amigos e não te veja mais no facebook) todos os amigos do seu ex. Pronto, instalou-se o dilema! Eles não fizeram nada de mau a você, por que, então, bloquear a galera toda?

Você sabe que estaria agindo a seu favor, porque, inevitavelmente, vai haver uma curiosidade e você vai acabar sabendo de coisas desagradáveis, mas mesmo assim aparecem aquelas dúvidas de se a atitude não seria exagerada, imatura (você sabe as razões da decisão, mas as pessoas não.. e por algum motivo você ainda se importa com o que os outros pensam, não é verdade!?).

Dilemas dessa era pós facebook. O cenário todo piora mais ainda quando você tem que lidar também com Instagram, twitter e seja mais lá qual for o outro aplicativo que exista, que vira a materialização do terror em um término de relacionamento.

Eu gostaria de terminar esse texto com uma conclusão poética sobre a melhor decisão a ser tomada, sobre o modus operandi correto e polido do tratamento virtual dos amigos do seu ex quando o assunto é término, mas eu não tenho como fazer isso, porque estou passando por esse exato dilema. Bloquear ou não bloquear, eis a questão! Se alguém puder elucidar a questão e me dar ideias, esta alma pré histórica que vos escreve agradece.

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Minha kardashian preferida: Khloé

Nunca falei sobre as Kardashians aqui no blog, mas simplesmente as a-m-o! Acho que elas foram precursoras em um tipo de reality, que há muitos anos já virou febre e que não tem data para acabar (aliás, tomara que tenha: nunca).

Adoro tanto esse tipo de envolvimento familiar explícito ao alcance do controle que, me chame de maluca, mas quando eu vi a Bela Gil com programa na TV, dando entrevistas; Preta Gil sendo a babadeira de sempre, agora com web reality show sobre os preparativos do casamento dela (episódios no youtube dela), já me deu um siricutico comparativo de ver uma família brasileira se expondo. hahaha Adoro! Claro que nem se compara, mas foi algo que pensei ontem quando vi, no mesmo dia, os programas da Bela e a web série da Preta - principalmente a última. Tipo, exposição, aqui vamos nós! Uhul! S2

Eu acho muito legal esse tipo de coisa, porque acho que desmistifica, humaniza o famoso. Aliás, criar furdúncio por qualquer coisa é o que a família Kardashian mais sabe fazer. As coisa mais triviais se materializam em cenas, audiência e mais dinheiro, money, l`argent para aquela família já tão paupérrima. kkkk

Mas, enfim, o post é pra trazer minha musa máxima, suprema das Kardashians. Se eu tivesse que dizer com certeza qual das Kardashians eu ia me dar bem, ser amiga e que, provavelmente, se daria muito bem comigo também, pela forma de pensar e lidar com os acontecimentos, essa Kardashian seria a Khloé!




Gente, muito amor por ela! A Khloé é, de longe, a mais madura, a mais sensível aos problemas alheios, a mais mediadora e a que parece se interessar, verdadeiramente, por coisas além de futilidades. Prova viva foi como ela segurou, fora dos holofotes, o casamento com o Lamar, mesmo ambos sendo figuras mega públicas e ele passando por problemas depressão.

Fora isso, Khloé é ex gordinha e, apesar da abundância que é intrínseca a todas as Kardashians (Jenners fora disso, claro), está em ótimo shape de um ano pra cá, mostrando que a gente pode, sim, dar uma ajudinha na genética, pra realçar apenas nossos pontos mais positivos.










Fora que a Khloé é a mais doidinha e engraçada! Amo também a evidente íntima relação dela com a mãe e como a mãe, dentre todas as filhas, tem um carinho especial por ela, justamente por ela ser o ser humano que ela é. E, vamos lá, mães sabem das coisas.

Bem, é isso aí, Khloé, quando estiver no Brasil, dá uma passadinha aqui no Rio pra gente malhar  e dar umas risadas junto, tá, queridona!?

Beijão, galera!

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TV: Bela Cozinha


Estava eu hoje na sala procurando uma entrevista do programa da Marília Gabriela para assistir (adoro entrevistas) e eis que vejo o programa em que ela entrevistou a Bela Gil (uma das filhas do Gilberto Gil que tem um programa no GNT chamado "Bela Cozinha").

Me bateu uma preguicinha de assistir, porque, sinceramente, olhar a chamada do "Bela Cozinha" no GNT me dava uma espécie de rejeição preconceituosa. Explico: o fato de Bela ser filha de Gilberto Gil me fazia pensar: ah, só está aí porque é filha do Gilberto Gil (desculpa aí, Bela, my bad!). Sou sincera e essa é a verdade dos meus sentimentos quando eu assistia a chamada. 

Mas o lado bom de quando eu noto que estou pré concebendo algo antes de pagar pra ver é que toda vez que eu crio uma opinião maluca sem ter dado chance à coisa, aquilo, depois de um tempo, acaba por me instigar e me fazer tirar a prova pra ver se eu não gosto mesmo ou se foi implicância gratuita.

E foi assim que hoje fui assistir a entrevista da Bela para a Marília, pra ver qual era a daquela morena simpática que aspirava entregar uma cozinha mais saudável. E aí que me encantei tanto, mas tanto com a proposta da petit Gil que, depois de assistir a entrevista toda com a Marília, fui logo colocar a primeira temporada do "Bela Cozinha" pra ver e assisti a uns quatro episódios, um atrás do outro.

Eu estou com essa proposta de agora, no mês de abril, começar uma alimentação definitivamente mais saudável. Eu sei, por exemplo, que pra emagrecer é só eu tirar os carboidratos da minha vida e me atirar nas proteínas. Solução rápida, mas estou de bode de sacanear meu corpo, porque ele está dando sinais claros de que eu tenho que tratá-lo com mais carinho. Então, eu, que tô nessa onda de nutrir, e não apenas engolir (palavra feia..), me encontrei na proposta de Bel (honey, tamu junto, bate aqui!).

Assisti a uns quatro episódios seguidos e aprendi várias coisas que eu não fazia ideia. Gente, eu acho nutrir de verdade o corpo algo muito complexo! Às vezes é algo que até desestimula, porque algumas coisas que achamos que é lei, geralmente os mais entendidos mostram que não é exatamente assim em todas as circunstâncias. Exemplo: eu sempre achei que leite era muito bom e, de uns bons anos pra cá, o coitado entrou na lista dos "vilões da saúde".

Dificuldades a parte, eu acho que é muito importante procurarmos informação, então ter um programa em linguagem fácil que se proponha a trazer isso pra gente é um ganho para a população brasileira.

Curti bastante algumas ideias da Bela e, principalmente, o aprendizado que, em pouco tempo, ela já me trouxe. Eu, que ando nessa pegada de meditação e quero melhorar a nutrição do meu corpo, agradeço a experiência de acompanhar como a yoga levou Bela a se entregar a um novo tipo de culinária.

Continuarei acompanhando! Quinto episódio, aqui vou eu!

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O lado bom de estar solteira

O título desse texto me lembra o livro "O lado bom da vida", que eu li há exatamente um ano, tendo visto o filme em seguida.

A vida é uma constante impermanência (uma das maiores e melhores coisas que o budismo tem me ensinado, o que é papo para outro texto) e aproveitar todas as fases é essencial para que possamos apreciar a vida, verdadeiramente, já que a felicidade não é, definitivamente, o pote de ouro a ser encontrado no fim do caminho, mas sim o modo de viver nosso percurso particular.

Filosofias sobre a vida a parte, acho que é muito importante atentarmos para cada traço positivo e negativo do momento que estamos vivendo. 

Hoje, estou solteira, depois de mais de dois anos estando namorando, e posso dizer que há aspectos muito positivos na minha fase atual.

Claro que, após o término, os sentimentos são os mais horríveis possíveis. Primeiro, vem um desespero e uma falta de visão do horizonte que são tão amedrontadores que chegam a sufocar. Depois, há um sentimento de que ninguém será tão bom o suficiente para valer o seu tempo. E mais depois ainda há o que eu estou vivendo hoje, que é uma paz com o que rolar. 

Eu imagino que para me envolver com alguém, hoje, esse alguém terá que mostrar que vale muito a pena, ou seja, um envolvimento de verdade só se aquilo não me parecer uma "perda de tempo". Se acontecer outro envolvimento, ótimo, mas terá que ser de forma natural, porque não sinto vontade de sair por aí à caça de um próximo namorado.

Namorar é muito muito bom, mas não pode ser um estilo de vida. Meu namoro acabou há dois meses e meio e acredito que entrar em outro relacionamento seria apenas substituir a pessoa para manter um padrão de vida e status "namorando", o que não é a minha onda.

Acho que, para namorar, tem que ser um envolvimento maior do que apenas segurar alguém pra usar como muleta em uma vida que não se sustenta sozinha.

Bem, mais filosofias a parte, a vida de solteira tem algo de sensacional que pouco se fala. Não, não é a possibilidade de poder ficar com qualquer pessoa que a gente queira e nos queira também; não é poder ir a todas as nights que se apresentarem, indepedentemente do estado de humor do queridão que ocupava o cargo de namorado; nem é um grito de liberdade de poder ser aquela mulher super maravilhosa "que os homens não seguram ter por perto".

Não. Acho que a coisa mais maravilhosa de estar solteira, agora, é perceber que eu não tenho que agradar a absolutamente ninguém, salvo a mim mesma.

Eu sei que pode parecer muita besteira, mas é do ser humano, quando estamos com alguém, querer ser alguém, claro, que agrade também ao outro. Então, por exemplo, você queria fazer aquela viagem em um determinado momento e o queridão achava que o mais certo, naquele momento, era você investir o dinheiro. Você até pode vir a fazer a santa viagem, mas terá que ter harmonizado opiniões e ponderado outras vozes que não a sua.

Não quero dizer, com isso, que solteira você deve ligar o amigo "F" e sair fazendo o que quiser, independentemente dos que estão à sua volta, mas sim que a sua obrigação primeira e última no andar sozinha é com... você.

Vamos falar a verdade, é inerente a qualquer relacionamento um elemento chamado concessão. Não adianta, no domingo o queridão quer ver o jogo, então você pode até convencê-lo de que ir ao cinema assistir "Cinderella" é muito mais legal, mas, vamos lá.. é mesmo? Pra você pode ser, mas pra ele dificilmente será. Ele, então, estará fazendo uma concessão (que é a base de qualquer relacionamento saudável). Mas não tem um lado muito legal de você simplesmente ir ao cinema e sentir que não está quase obrigando outra pessoa a fazer o que não preferia estar fazendo naquele momento?

E não me entendam mal, fui inúmeras vezes fazer outras coisas enquanto meu ex, por exemplo, ia jogar tênis ou coisa que o valha, inclusive fui muitas vezes ao cinema sozinha. Mas tem um ar de alívio quando você pode passar o dia todo fazendo absolutamente tudo o que você gosta sem que isso seja resultado de uma mesa de negociação.

Nos feriados, por exemplo, a gente sempre viajava pra casa da família dele na região dos lagos. Eu, que sempre gostei de ir para aquela cidade, passei a pegar um certo bode, porque virou uma obrigação passar todos os feriados com a família do ex, esparramada no sofá vendo programas esportivos. Eu reclamava e aí havia concessões: eu ia, mas fazíamos programas que eu gostasse também. Ele ia e assistia a menos programas esportivos. Não tem jeito, qualquer relação vai sempre ser assim, a concessão é inerente.

O problema é que quando as pessoas entendem por prazer coisas muito diferentes, ou até complementares, mas que exijam um esforço, isso pode acabar trazendo um saldo incômodo no final. Acho que é o tipo de coisa que varia de pessoa pra pessoa, de maturidade, mas é um elemento inexorável a qualquer relacionamento, que na solteirice não existe.

Não estou pregando o solteirismo, hein! Namorar é muito bom! O que eu quero dizer é que, assim como estar solteiro, as duas condições têm seu lado bom e seu lado ruim.

De sexta para sábado, por exemplo, fui dormir às quatro da manhã vendo o filme Sex and the city, sei lá, pela vigésima vez, sem que isso atrapalhasse o sono ou o programa de outrem no dia seguinte. Ah, gente, tem um lado poético em todas as situações da vida! Quando estamos solteiras, a gente dá mais atenção à família, aos próximos desejos, ao próprio corpo e, principalmente, a quem nos ambicionamos ser. E eu acho isso um aspecto delicioso.

E quem sabe, nesse meio tempo, podemos refinar ainda mais nossas vontades a ponto de, algum dia, poder colocar-se em uma relação de forma confortável para saber o que vale de verdade uma negociação ou não.

Claro que às vezes vai bater uma carência, vai bater saudade do telefonema, do afago, mas vamos lá.. a vida é esse redemoinho de emoções e circunstâncias que eu falei no começo do texto, então vamos simplesmente aproveitar o alívio presente de ser e fazer o que se quer, até que o próximo se apresente e as negociações recomecem? Aproveitemos esse tempo para ser e fazer exatamente o que queremos e melhorarmos como seres humanos. O futuro se encarrega do resto!

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Li por aí e gostei: 14 Ways Strong, Fearless Women Tackle The World And Its Challenges

Digamos assim que não achei que esse texto tenha trazido nada incrivelmente novo, mas achei que elencou tópicos que devem ser constantemente lembrados, principalmente quando estamos passando por um momento mais sensível em nossas vidas.
All women want to be perceived as strong and fearless, but most aren’t just born with an innate sense of self-confidence or resilience. No, strong women develop over time. They are ever-evolving, always striving to be the best version of themselves. Like diamonds, the best women are forged under pressure. They are tough on the outside, but radiate from the inside. Aristotle once said, “We are what we repeatedly do. Excellence, then, is not an act but a habit.” To that end, here are 14 habits strong, fearless women share: 
1. They own up to their mistakes. Fearless women don’t blame others for their mistakes or try to skirt blame. They own up to their actions and work to remedy any missteps. 
2. They learn from the past, instead of dwelling on it. Nothing good ever comes from living in the past. Strong women don’t dwell on things they can’t change; they live in the present and leave the past behind them, where it belongs. 
3. They prioritize health. Truly wise women know they’re only as strong as their bodies. They prioritize their health, both physical and mental, above all else. 
4. They make bold changes. Strong women aren’t afraid to start over, go against the crowd or try new things. They welcome change and look at challenges as opportunities for growth. 
5. They praise others, instead of knocking them down. Bullying, talking behind people’s backs or putting people down is something only cowards do. It takes real strength to lift people up and exhibit empathy. 
6. They accept criticism. No one is perfect. It takes strength of character and humility to accept constructive criticism without getting defensive. 
7. They educate themselves. Truly fearless women take advantage of any and every opportunity to learn, well into old age. They realize not every woman is extended that same privilege and they never take their education for granted. 
8. They face problems head-on. It’s easy to sweep problems under the rug and hope they’ll fix themselves, but it takes strength to face them head-on, regardless of the outcome. 
9. They know their worth. Strong women know their worth, both personally and professionally. They ask for raises when they deserve them, Satya Nadella be damned, and they don’t entertain suitors who are only half-interested. 
10. They walk away from toxic situations. Fearless women know when to remove themselves from toxic friends or situations. It may be hard to walk away, but it’s always the right choice. 
11. They love themselves first. In an aircraft, you’re told to put on your own oxygen mask before assisting others. This is also true in life and love. Strong women know they have to love and take care of themselves, first, before being able to do the same for children or significant others. 
12. They think before speaking. Emotions rule too many people, and these people often fail to think before they speak. Strong women know better. Take Zendaya, for instance, who took the time to formulate a thoughtful response to Giuliana Rancic’s comments, which allowed her to gain worldwide respect. 
13. They can politely disagree. Anyone can have an opinion, but not everyone can articulate said opinion in a way that is respectful of others who disagree. 
14. They pick their battles. Road rage, petty arguments and the words, “I told you so,” are all things strong women generally stay away from.

We can’t all exhibit all of these qualities all the time, and it’s okay to be human and falter. The important part is making personal growth a priority and approaching every day as a new opportunity to let the world hear you roar!

Texto retirado de: http://elitedaily.com/women/14-ways-strong-fearless-women-tackle-world-challenges/974679/

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Música: Spotify


Na verdade, embora o título possa a dar a entender isso, eu não vim falar de uma música específica, mas sim do jeito inovador de ouvir absolutamente qualquer música.

Há coisa de um ano eu tinha baixado o Spotify e tinha ficado encantada com todas as suas possibilidades (ouvir qualquer música em qualquer lugar), mas não me acostumei com ele. Não sei se porque estava muito limitado para quem não era premium, mas eu só conseguia ouvir as músicas em modo aleatório nas listas, e não as específicas nas quais eu clicava, o que me frustrava muito.

Bem, há pouco mais de dois meses eu resolvi dar uma nova chance ao app e, não sei o que aconteceu, mas foi paixão! Dá pra ouvir tudo! Não sei se estou numa espécie de "30 dias de test drive free", mas tudo funciona perfeitamente.

Tem milhões de playlists baseadas no humor do momento (festa, chuva, cheguei em casa, domingo no parque e coisas do tipo), além de álbuns inteiros, novidades da semana.. enfim, é música que não acaba mais.

Se eu estiver conseguindo ver tudo por estar em dias experimentais (tipo esses programas que você tem x dias grátis e depois tem que pagar para ter as mesmas funcionalidades), acho que eles ganharam uma adepta para sempre. Principalmente eu, que uso um Mac, ou seja, é um inferno baixar música, porque tenho que pegar um note e tal.. o spotify facilita muito minha vida!

Super recomendo! Dá para ouvir do computador ou do celular! Agora mesmo estou ouvindo Beyoncé.. minha musa Bey!!

Não tô recebendo nada par divulgar, mas, spotify, qualquer coisa me dá aquela ligada porque tô te amando muito, tá!? =P

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Série reality show: Made in Chelsea


Está passando no E!, às quintas feiras, uma série, que, em verdade, é uma espécie de reality show (tipo "The Hills") chamada "Made in Chelsea",

Chelsea é um dos bairros mais ricos de Londres, então a série explora as relações de alguns dos seus riquinhos.

Parece bobo - e é - mas é bem gostosinho de acompanhar. Algumas situações são obviamente encenação, mas as estrelas do reality são bem carismáticas e vão te conquistar.

Eu, particularmente, acho a Caggie Dunlop (principal) absurdamente linda e já stalkiei ela no instagram, no facebook, em tudo. Ela canta e sou viciada em uma música dela chamada "Neverland".

O Spencer (apaixonado pela Caggie, galanteador, que tem dificuldade de conquistá-la) me lembra, fisicamente, o Carlos Daniel de Usurpadora, o que me faz simpatizar por ele. hahaha

O Hugo é canastrão, mas acho que ele tem porte, é gato. O Jamie é bobão, mas acho gostosinho e divertido.

A Rose acho uma traíra e dissimulada. Se não é, tem que mostrar mais esse lado, porque até agora só fez intriga.

São muitas pessoas e a maioria é bem interessante.Um ótimo passatempo!

No E!, a série está na sua segunda temporada. Cheguei a ver uns outros episódios pela internet (até agora são 8 temporadas no total), mas acho que vou continuar acompanhando pela televisão, porque é gostosinho ter episódios novos para ver por semana.

Pelo que vi em imagens, muitas outras pessoas vão entrar na série ao longo das novas temporadas. É acompanhar para ver o desenrolo e enrolo dessas histórias.

Recomendo!

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Seu valor

Na primeira sessão depois que me separei, disse para minha terapeuta que eu não entendia por que eu sabia, racional e conscientemente, o tanto de dificuldades do meu ex com elementos básicos de um relacionamento e, mesmo assim, durante a dinâmica, eu não queria terminar.

Eu tinha muitas insatisfações com relação a ele, mas eu me questionava, diariamente, se não era algo contornável, se eu não estava exigindo demais, se eu não poderia resolver isso depois.

E fui deixando. Hoje, até acho que porque realmente meu sentimento era grande por ele; o problema é que, com o tempo, o tratamento dele foi piorando e as negligências e as omissões foram ficando cada vez mais gritantes e eu, cada vez mais passiva.

A resposta da minha terapeuta para a minha pergunta foi muito simples: por que você o viu te tratando dessa forma e não decidiu ir embora? Porque você não vê o seu valor.

Na hora, foi um mini baque. Daqueles que a gente não entende bem suas nuances e fica pensando: “não vejo meu valor? Caramba, acho que isso é muito ruim! Vou pensar sobre isso.”

Os dias foram passando como uma montanha russa, como a maioria dos términos. Primeiro, eu não comia e achava que minha vida tinha acabado porque achava que tinha perdido o amor da minha vida, depois fiquei desesperada por não tomar uma decisão profissional, depois comecei a enxergar quem ele foi comigo durante o relacionamento e como ele me fazia sentir sobre mim mesma.

Quando cheguei nessa última fase acima, achei que estava com quase tudo resolvido. Até que cheguei à fase atual, de ouvir músicas românticas.

Eu me proibi de fazer isso no início, por medo de cortar os pulsos em alguma batida mais melodramática. A dor já era muito grande pra suportar.

Hoje, dois meses depois, sinto-me sã suficiente para ouvir uma música romântica, dar uma chorada e dormir, mas acho que, na verdade, regredi um pouco. Isso porque essa atitude faz com que você volte a pensar obsessivamente na pessoa e volte a relembrar dos momentos bons, enquanto todo o lixo que ele fez você se sentir é negligenciado.

Aquele seu aniversário – o primeiro de vocês juntos – que caiu em um sábado e porque a chefe dele disse que talvez fosse precisar dele, ele só chegou à sua casa de noite, tendo ficado o dia inteiro em casa olhando pro teto.

Aquela vez em que vocês discutiram em uma festa e, sem querer, você esbarrou nele, quando ele segurava suas mãos, e ele saiu fazendo exposição de figura na festa se fazendo de vítima para todos. Aliás, tapa na sua cara mental agora é o que eu quero te dar de você não ter virado as costas e ter dado tchau a ele naquele momento.

Aquelas milhões de vezes que você tentou organizar uma viagem com ele e ele sempre te levou na flauta, decidindo viajar com a família na mesma ocasião, quando você não poderia ir.

Aquela vez que você passou semanas virando a noite para comprar ingresso para a Copa e ele simplesmente foi sem você, sabendo que você é alucinada por Copa.

Aquela vez que você se formou em uma pós graduação de 3 anos dificílima, decidiu não ir na cerimônia, mas sim fazer um jantar em casa, e ele decidiu que tinha que ir correr bem na hora da comemoração.

Aquela vez que você tentou viajar com ele pra uma cidade diferente aqui do lado e ele disse que vocês não tinham como fazer isso.

Aquela vez que você se alterou com uma menina em uma festa e ele te acordou no dia 1o de janeiro e terminou com você, fazendo chacota de você para todos os amigos.

Já posso parar por aqui ou preciso lembrar mais?

Minha querida, realmente sua terapeuta tem razão: você não tem o menor senso de valor próprio se ainda estimula lágrimas por um ser humano desses.

Presente do universo, foi o que aconteceu na sua vida! Não seja ingrata, como ele foi ao te despojar, abrace o acontecimento divino e vá ser feliz com tudo isso que você é, independentemente de ele ter reconhecido ou não.

A vida te dá a chance inestimável de criar uma nova você! Decida você pela antiga ou nova você, a decisão, mais do que nunca, é só sua, e já que você, graças a Deus, não tem mais que conviver com negligências e desrespeitos na vida real, muito menos, ainda, no plano das ideias.

Aproveite-se!

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Rocha inquebrantável, impenetrável

A sua família, os seus amigos, a sua casa, os seus gostos e os seus valores são grande parte de quem você é.

Desconfie daquele que não faz questão de agradar a sua família, de quem não gosta de praticamente nenhum dos seus amigos, de quem não faz questão de ir a sua casa, de quem não quer participar dos seus gostos e de quem não partilha dos mesmos valores.

Vocês estão juntos por quê, afinal?

Se você era uma pessoa sensacional na hora da conquista e, de repente, nada seu mais tem valor, será sua a responsabilidade de não segurar o olhar admirado ou do outro que não se permite mergulhar e descobrir outros mundos? Ir além do conhecido, do confortável, explorar aquilo que não o vangloria.

Desconfie de pessoas que, no alto dos seus vinte e tantos anos, dizem "sou assim e ponto, não vou mudar porque cresci vendo esse padrão." Qual construção será feita tendo como matéria prima rochas inquebrantáveis?

Respondo-lhe: nenhuma. É o único caso em que "água mole, pedra dura, tanto bate até que fura" não se demonstra.

Se esse é o caminho, não haverá uma simples pedra no meio dele, mas sim a imposição de que você se desconstrua para se adequar a alguém que não tem estofo para se questionar, experimentar-se e criar algo novo com você. Será essa a vida dele que você irá viver, adequar-se, até ele enjoar. A sua, sempre relegada ao desprezo, tornar-se-á cada vez mais mísera.

Se não enxergar isso acontecendo, dê muitos ouvidos à sua percepção de que o outro tenta diminuir a sua vida. Às vezes é difícil notar conscientemente, mas o desdenho do ser amado é o primeiro grande grito da vida indicando a você que deve correr no sentido contrário.

O ditado da água e da pedra existe porque verdadeiro. Se um ser humano consegue ser a personificação do contrário, a única significação que se pode extrair é de que ele apenas quer se relacionar com ele mesmo, e com ninguém mais. Deixe, pois.

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Posso me ver


Algumas vezes eu não gosto de você. Não gosto como você me tratou, de como você me despetalou assim que me conquistou. "Quem ama não despetala" - uma sábia me disse.

A percepção de que o seu amor e suas atitudes para comigo não foram legais pra mim me dá força para seguir em frente. Saber que eu fiz de tudo para mudar nossa dinâmica, para fazer dar certo, me dá tristeza. É uma tristeza resignada, por vezes intensa, mas na maioria das vezes, magoada, que me dá paz.

Aprendemos muito nesse relacionamento. Foram três anos de erros e muito aprendizado, principalmente, do que não fazer. Curso intensivo.

Acabou e meu chão foi junto. Como? Esse amor que eu tinha certeza de estar comigo, de caminhar junto. De não ser perfeito, mas não querer se desapegar. Pertencimento era o que eu sentia. Você meu e eu sua, na minha cabeça.

Pra você não sei até que ponto foi assim. Não sei de fato o que fez você decidir acabar com a nossa relação. Vou às lágrimas ao tentar imaginar o momento.. será alguma coisa que eu fiz, que eu não fiz? Que não fizemos?

Nunca vou saber. Você me deu uma desculpa estapafúrdia e saiu pela porta da frente me agradecendo por ter te transformado em um homem. Assim, ipsis litteris. Doeu.

Meu coração não acreditava, meus olhos não enxergavam, mas eu sentia que o certo era não argumentar. Uma voz me dizia que era o melhor.

Passei as duas primeiras semanas sem comer. Emagreci. Não via nada na minha frente.

Eu poderia desfiar o rosário de como eu cheguei até aqui, quase dois meses depois, inteira. Aliás, inteira não, me refazendo, me sustentando, me restabelecendo.

Hoje, tão pouco depois, eu vejo o mundo de forma completamente diferente. Não posso dizer que um pedaço meu ficou com você, porque me sinto inteira, mesmo que ainda despedaçada. Mas está tudo aqui, ao alcance da minha mão, pra eu pegar de volta e reconstruir melhor.

Acho que o que mais fez eu demorar (a dor transforma segundos em meses) a me recompor foi o susto. Pra mim, até agora, o que aconteceu foi completamente do nada. Um belo dia, no final de um domingo que anunciava uma nova semana, quase como outra qualquer, você me disse que acabou.

Quando eu paro pra pensar, me assusto ainda. Me senti e me sinto traída quando penso que você veio até a minha casa, passou sábado e domingo inteiros comigo, tudo super bem e, antes de ir embora, terminou, colocou ponto final.

Eu demorei a levantar. Estou engatinhando e ensaiando os primeiros passos. Às vezes me dá uma vergonha interna de demorar tanto, ao meu ver, já que você não foi legal comigo. Mas hoje sou uma pessoa mais forte, mais consciente, mais lúcida dos outros e, principalmente, de mim.

Foi e ainda é um grande baque; foi e ainda é uma saudade; foi e ainda é um amor. Mas está passando, assim como os dias. Não sei o que vai ficar, mas você tem razão em uma coisa: eu sou forte. Então, demore o tempo que for, eu vou conseguir caminhar e correr livre, tenho certeza. Está logo ali, posso ver, posso me ver.

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