Archive for fevereiro 2015

Filme: Relatos selvagens


Ontem fui ao cinema assistir "Relatos selvagens". Já estava há muito tempo para ver e finalmente fui ontem.

Já tinha ouvido várias pessoas interessantes falarem sobre o filme, então a expectativa estava alta. Mesmo assim, não me frustrei.

Esperava algo diferente, mas o filme entrega exatamente o que pretende: mostra como as pessoas podem chegar ao ápice do stress e, com o impulso, agir de formas comumente consideradas absurdas (e são!).

Acho que o recado do filme é: cuidado com o que se passa aí dentro de você, leve isso a sério, senão você pode explodir a qualquer momento e até mesmo acabar com a sua vida e/ou a dos outros em razão do impulso.

Embora tenha partes engraçadas (o público ri boa parte do filme, pelas situações caricatas), não é um filme leve. Saí de lá tensa.

Não traz uma mensagem que precise de muita reflexão pra dissecar, mas te deixa com o coração apertado, de como podemos nos entregar às situações a ponto de perdermos a noção do que estamos fazendo, do que é certo e errado.

Vale muito a pena!

Está concorrendo hoje ao Oscar de melhor filme estrangeiro (argentino).

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Pós carnaval

Fui corajosa hoje de manhã e enfrentei um encontro doloroso nesse pós carnaval. Eu passei o carnaval inteiro tentando ignorar que esse momento iria chegar, que íamos ter que nos encontrar, mas eis que coloquei logo um ponto final na ansiedade e encarei logo.. a balança.

Antes do carnaval eu estava "naqueles dias" e a balança marcou 64,5kg. Com certeza eu estava inchada, então estava marcando mais do que eu pesava exatamente.

O fato é que me pesei hoje de manhã, nessa quinta pós carnaval (não quis esperar pra me pesar só na segunda), e bateu 65,5. Ai! Engordei mais de 1kg, considerando que estava abaixo de 64,5kg quando me pesei.

Lado ruim: tenho muito o que emagrecer.

Lado bom: comi tanta, mas tanta besteira que achei até que estava com mais.

Vamos focar no lado positivo, então, e trabalhar o lado negativo.

Não vou fazer muitas estripulias, apenas voltar a comer normalmente e cortar o chocolate agora na quaresma.

Fui pro squash hoje de manhã e rendi pouco. É impressionante o quanto uma semana sem nenhum exercício físico dificulta a volta. Antes do carnaval estava fazendo exercícios físicos quase todos os dias, então levei um susto hoje quando, depois de seis dias sem malhar, eu estava com pouquíssima força.

Bem, amanhã é dia de novo e semana que vem volto com força total. De qualquer forma, a partir de hoje já volto a comer direito, sem besteiras. Não vamos deixar para amanhã o que é importante que seja feito hoje.

Let's do it!

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O Oscar vem aí!

O Oscar estará batendo na nossa porta no próximo domingo, fechando com chave de ouro o carnaval  (é, aqui no Rio a folia dura até o final da semana) e dando início ao ano.

Então é hora de começar a prestar atenção na lista dos filmes lançados em 2014 que estão concorrendo ao maior prêmio do cinema.

Vejamos quanto ao prêmio de melhor filme:

"Sniper americano"
Não vi ainda.

"Birdman"
Comecei a ver e não passei dos primeiros 20 minutos. Me entediou nível 28369.

"Boyhood: Da infância à juventude"
Achei bem interessante a abordagem do tempo no filme, que é basicamente o elemento central. O tempo passa e, com ele, a trama avança com as peculiaridades de uma história de alguém essencialmente normal. Poderia ser qualquer um ali. A questão da família é também um elemento central do filme, que acaba por evidenciar como o ser humano se amolda, cada um à sua forma, aos novos contextos familiares que se impõem. Cada um tentando fazer o melhor - pelo menos a maioria, aceitando e experimentando o que a vida traz.

O filme tem três horas de duração, então talvez ver fora de casa seja algo mais desafiador, já que não dá pra dar um pause e ir beber uma água sem perder nada, mas não senti muito cansaço e só percebi que o filme era realmente longo quando alguém comentou algo na sala. Pra mim estava fluindo bem. Era como acompanhar um reality compacto dessa família que, embora mostre uma uma estrutura diferente ao longo do tempo, é uma família como outra qualquer, com seus erros e acertos.

"O grande hotel Budapeste"
Assisti esse no cinema e a primeira coisa que me vem à cabeça sempre que alguém fala sobre ele é: "que filme doido!". Mas doido totalmente no bom sentido. Tem uma parte do filme, em especial, que eu adorei. Quando uma determinada pessoa (vou indeterminar pra não dar spoiler) tenta fugir da prisão e fica na frente dela, enquanto o sinal de fugitivos toca, preso em seus próprios TOCs. Achei sensacional e eu mesma ria de nervoso. Foi a cena mais marcante pra mim.

"O jogo da imitação"
Não vi ainda.

"Selma"
Não vi ainda.

"A teoria de tudo"
Sensacional. História, filme, atores, tudo. Me tocou de forma especial pelo momento de vida que estou passando. Ver aquele amor genuíno da Jane pelo Stephen, um amor que já começou com a garra  de lutar no matter what, inclusive contra um doença que se anunciava brevemente fatal. Acho que o amor verdadeiro é assim. Não mede esforço, não vacila quando o outro não está nas condições ideais. Pega na mão e segue em frente junto, mais unidos do que nunca, porque o amor é assim, carrega o outro no colo se for necessário. Não abandona; não justifica; não exclui nos problemas, soma. Jane e Stephen, que pessoas extraordinárias!

Tenho mais pra falar desse filme. Farei outro post específico.

"Whiplash - a busca da perfeição"
Sensacional também! História de obstinação, dedicação, compromisso com o sonho. Não acho que o personagem principal em si seja sensacional em todos os âmbitos da vida, mas no que diz respeito ao sonho, ele corre atrás. É uma história de pressão e persistência. Bonito de ver! Atores entregues aos personagens, os dois principais são o filme todo. Tem que assistir! Pra mim o Oscar é do "teoria do tudo", inclusive o de melhor ator, mas os atores de "Whiplash" são sensacionais também.

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Reflexões, a gente se vê por aqui


Alguns anos depois, cá estou eu de volta. Embora eu tenha escrito pouco nesse espaço sobre minhas reflexões, o que escrevi aqui será importante para que eu possa me reprogramar mentalmente diante do que têm acontecido atualmente na minha vida.

Na verdade, do que aconteceu. Passado que é tão presente ainda, mas que está sendo, gradualmente, desfragmentado, reavaliado, reelaborado, passado a limpo. "Nada se cria, tudo se transforma"? Acho que, na vida, nada se esquece, tudo se reelabora. Não dá pra voltar e fazer de novo de um jeito que agora seria melhor. E será que seria mesmo?

Há uma série chamada "Being Erica", que eu assisti há uns anos, que falava exatamente sobre isso. Uma jovem ruiva que sempre tentava reviver mentalmente seus momentos e se arrependia de não ter feito isso ou aquilo de forma diferente. E aí vinha a vida e dava a ela o poder de voltar lá naquele ponto e refazer. A curiosidade é que, não adiantava, Erica sempre esbarrava nos mesmos problemas.

Acho que, na vida, a gente tem que esbarrar com determinadas questões. Seja para resolver ou se debater com elas, estarão aí, sempre pra nos desafiar. Então não adianta pensar "eu deveria ter feito isso ou aquilo", porque já foi. O que resta, agora, é reelaborar isso de uma forma com que o aparente erro se torne um grande aprendizado.

Eu sei que poderia ter feito muita coisa diferente nos últimos anos. Poderia ter sido uma pessoa melhor, não pra uma outra pessoa, mas verdadeiramente melhor pra mim. Mas não fui. Não soube fazer. Fui o melhor pra mim do que deu.

A vida, agora, me dá esse presente incrível de olhar pra mim e me enxergar. Sem o filtro de outras pessoas no meio, só eu e eu mesma, com muitas escolhas, meus amores, minha história.

Há muito o que se entender do que se passou nos últimos anos. Uma determinada pessoa que passou pela minha vida com um manto de bondade e que, em verdade, não era tão cool assim. Mas isso é papo pra outra reflexão.

Agora, eu me permito voltar. Aliás, voltar não. Me reencontrar, no limite entre o que eu sempre fui e o que eu me tornei, porque as experiências mudam a gente e, graças a Deus, temos a oportunidade de nos tornarmos uma versão melhor de nós mesmos.

Solavancos da vida sempre virão. Algumas vezes operados por desconhecidos, outras por conhecidos e, como agora, por pessoas muito muito próximas, que significavam um amor. Mas até isso muda.

Da vida, tudo o que temos é o presente. O ontem não pode ser reescrito e o amanhã não nos pertence ainda. Por isso, esses dois tempos vitais são apenas histórias, uma que já aconteceu e outra que talvez possa nem vir a acontecer. Dessa forma, por mais clichê que pareça, o que nos resta, hoje, é agarrar o presente e encará-lo de frente, com força, com hombridade, com compaixão, para que o hoje seja amanhã um passado melhor e para que o futuro, hoje, seja mais promissor.

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